Recebi uma mensagem interessante no facebook : "As crianças são felizes pois não sabem o que é isto;os velhos são infelizes pois só pensam nisso". Logo após recebê-la, fui ver um monólogo chamado Rosa, de Martin Sherman. É a história de uma senhora judia de 80 anos que está de luto e conta os fortúnios e infortúnios da sua vida. Brilhantemente interpretada por Débora Olivieri e com uma direção sensível, as diversas crise pelas quais passa essa mulher e o processo de envelhecimento do seu físico e da sua alma se tornam visíveis ao longo do espetáculo que,com tintas sutis de humor, revela um drama de todos nós - saber envelhecer bem. Aproveitar cada momento, entender seus significados e extrair os aprendizados é caminho de desenvolvimento para uma boa velhice. Aliado ao que disse Nilton Bonder no Yom Kippur,citando um filósofo (que não me lembro o nome. Será velhice?):"Perdão é o ato de abrir mão das expectativas de uma passado que não aconteceu". Perdoar-se e perdoar os outros faz com que carreguemos menos peso para um corpo físico já desgastado.
Uma pena que o espetáculo teve sua última apresentação ontem no Rio mas espero que vá para outros lugares espalhar mais reflexões.
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