Hoje fui positivamente surpreendido com a volta de um hábito de quem frequenta a ponte aérea há bastante tempo - a distribuição de jornais do dia(Isso me lembrou até o Electra e seus bancos coletivos).
Comecei a ler pelo fim, pelo segundo caderno e me deparei com a coluna do Jabor falando de paranóias. Foi muito bom,logo no início do dia, refletir sobre as padronizações de respostas e comportamentos vigentes na sociedade atual e, boa parte do que ele relata, acredito que todos nós já nos questionamos. Tem um certo saudosismo mas com,no meu entender, consciência.
Você deve estar se perguntando porque o título deste post é frente e verso. Pois bem, ao cortar o tal artigo, no seu verso, estava uma tira de quadrinhos muito boa. Nela, um senhor sentado num banco é abordado por um guarda que lhe diz que aquele lugar é destinado a pessoas com necessidades especiais. O senhor logo retruca : "Estou largando o meu emprego para viver uma vida com alegria! Isto não é uma necessidade especial ?". Ao que o guarda responde, chorando e se abraçando com o senhor: "Sim".
Todos nós temos necessidades especiais, queremos ser tratados com respeito, valorizar a nossa individualidade,sem respostas padrões.
No fundo, ambos - artigo e quadrinhos - abordam isso e nos fazem lembrar do cuidado que devemos ter nas relações de atendimento a clientes. São relações humanas, relações especiais.
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