terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

De ser ridículo

Janeiro é mês de férias escolares e de ficar alguns dias no Hotel Fazenda com a criançada. Neste ano repetimos o Mazzaroppi (Taubaté) pois a equipe de recreação é muito boa!  As crianças fazem muitas atividades, a comida é boa e, nós, crianças mais velhas, nos divertimos com piadas, jogos de mau-mau, entre outras coisas.

Todo final de manhã tínhamos hidroginástica com o "Tio Pão" e suas coreografias. De repente, me vi, com mais umas 30/40 pessoas, dançando o hit do Michel Teló (Ai, se eu te pego) com mãozinhas para cima e para baixo, reboladinhas, e com uma batida na água para comemorar o seu final. A cada vez, saía sorrindo da piscina e vendo a alegria de todos ali.De fora, parecia ridículo!

Mas como faz bem sermos ridículos! Aprisionados nas convenções sociais e comportamentos esperados, às vezes, deixamos de nos desafiar e aprender para ficarmos na zona de conforto.  Deixar a autocensura de lado, perguntar o que não sabemos, tentar coisas que nos são estranhas, se permitir ser criança no corpo e na cabeça de adulto.

Refresca, ilumina, oxigena, alimenta e nos enche de possibilidades de podermos ser mais e sermos nós! Encontrando-se com estes limites, percebemos quão frágeis eles o são e podemos definir quais são realmente os nossos...

O que é ser rídiculo para você? Há quanto tempo você não se permite ser ridículo? Tente !

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