Não sei quem disse a frase acima (ganhei da Heloísa Oliveira,uma amiga muito querida) mas algumas experiências recentes comprovam que esta é uma das maiores verdades.
Como exemplo, nos últimos 5 anos, temos recebido um grupo de amigos para um bobó de camarão no início do ano (6/1). Começou como uma brincadeira - depois do reveillon, sentimos que precisávamos manter o pique de alegria e que uma comidinha ajudaria. Abrimos a nossa casa e,de repente, tínhamos uma festa com música,bebida e muita confraternização. Um presente do Dia de Reis. A cada ano, surgem novas pessoas, algumas não podem ir (fisicamente) e as entradas e bebidas mudam. Neste ano, até a data mudou pois foi no dia 4, mas a essência da união e o bobó,é claro, continuam. Já chamamos de tradição,apesar do pouco tempo.
Seja com amigos, no casamento,na família ou no trabalho, só conseguimos manter vínculos quando criamos rituais que se renovam. Não adianta só marcar a data ou ter procedimentos, precisamos entender o que é essencial para aquele grupo e o que pode ser renovado a cada vez.Às vezes, queremos manter as coisas, tornando-as mecânicas,sem vida. Quantas reuniões você vai que não fazem mais sentido? Foi necessária e importante durante um tempo mas perdeu a essência...Às vezes, idealizamos situações e nos frustramos.Quantos casais ficam buscando a paixão do início do relacionamento enquanto deveriam transformar em amor calmo e companheiro? O que buscamos,afinal?
Temos que ter coragem de renovar nossas vidas e de manter nossa essência para continuar a viver com alegria,união e amor.
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